Mostrando postagens com marcador Interpretação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Interpretação. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jesus Revogou a Lei do Antigo Testamento?

Jesus Revogou a Lei do Antigo Testamento? (mp3)

Uma leitura superficial de alguns versículos apresenta uma dificuldade, até dando a impressão de uma contradição nas Escrituras. Alguns religiosos aproveitam esta suposta contradição para negar claras afirmações sobre o anulamento da Lei dada aos israelitas no monte Sinai.
Em Mateus 5:17-18, Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” Alguns citam esta afirmação para tentar obrigar as pessoas de hoje a guardarem o sábado e outros mandamentos da Antiga Aliança.
Para compreender este comentário de Jesus, precisamos prestar atenção especial a três palavras que ele usou. A palavra revogar vem de uma palavra grega que significa derrubar, subverter ou destruir. Jesus não veio para subverter a Lei, ele veio para cumprir. A palavra traduzida cumprir significa completar, levar até o fim, realizar ou obedecer. Jesus não pretendia subverter a lei, ele pretendia cumpri-la, assim a levando até o seu determinado fim. A terceira palavra importante é a preposição até. Os céus e a terra poderiam passar, mas a lei não passaria até ser cumprida. Esta palavra (traduzida até, até que, ou enquanto) significa algo que chega até um certo ponto e termina. Deus falou para José ficar no Egito até que ele fosse avisado (Mateus 2:13). José não “conheceu” Maria “enquanto ela não deu à luz um filho” (Mateus 1:25). Na morte de Jesus, houve trevas até à hora nona (Lucas 23:44). A Lei não perdeu sua força até ser cumprida por Jesus.
O autor de Hebreus usou uma palavra diferente, embora traduzida em algumas Bíblias pela mesma palavra portuguesa, quando disse: “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus” (Hebreus 7:18-19). Revogar, neste trecho, significa anular, abolir, ou remover. No mesmo capítulo, ele falou da mudança (ou remoção) da lei (Hebreus 7:12).
Os cristãos não estão “subordinados” à Lei (Gálatas 3:24-25). Mesmo os cristãos judeus, que estavam sujeitos à lei, foram libertados dela (Romanos 7:6). O escrito da dívida foi removido inteiramente na cruz, pois Jesus cumpriu aquela Lei (Colossenses 2:14). Após a morte do Testador, a Nova Aliança tomou seu lugar (Hebreus 8:6-13; 9:15-17).
Jesus não subverteu a Lei do Antigo Testamento; ele cumpriu e removeu aquela e nos deu a Nova Aliança.  
- por Dennis Allan       

Fonte: www.estudosdabiblia.net

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Governo do Justo, Papai Noel, Duendes, etc

"Arrumaram" base bíblica para O GOVERNO DO JUSTO. 

Não sabe o que é o GOVERNO DO JUSTO???

SEGUE O TEXTO NA ÍNTEGRA:

"Pedofilia, abortos, assassinatos, pobreza, fome, falta de segurança, de acesso à educação de qualidade, sacrifícios de crianças. São inúmeros os casos de injustiça na nação brasileira. Mudar essa sociedade tem sido o chamado da igreja. Esse foi o tema apresentado pelo Apóstolo Alexandre Monteiro na tarde desta sexta-feira, dia 28.
O projeto do Governo do Justo tem o objetivo de trazer respostas para as mazelas da sociedade. A proposta é mudar cidadãos e impactar todas as áreas sociais através dos princípios bíblicos.
“A sociedade tem famílias organizadas e desorganizadas que elegem representantes que vão determinar onde irão os recursos e quais serão os princípios, bases, ideologias, que serão praticadas na saúde, na educação, na segurança de toda a sociedade”, lembra o apóstolo.
“Por que as coisas que não concordamos estão acontecendo e não fazemos nada? Porque os votos ainda são dados pelo discurso e não pela ideologia.
II Samuel 23:1-5 diz que Deus levantará ( um justo ) que domine sobre os homens, que domine no temor do Senhor, e será como a luz da manhã.

Fonte: http://www.reneterranova.com.br/site/content/visao.php?m=9&id=13 

Um texto profético sobre Jesus Cristo sendo utilizado para espiritualizar a fome megalomaníaca pelo poder !!!  Já não é a primeira vez que leio versículos, que apontam unicamente para Jesus, sendo utilizados para dar um "ar divinizado" ao projeto famigerado: GOVERNO DO JUSTO.  

Vamos ver onde a capacidade de improviso vai chegar. 

"Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui." (João 18 : 36)

"De Deus não se zomba."

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Em carta, Bento XVI defende celibato para padres

AE-AP - Agência Estado

O papa Bento XVI defendeu o celibato dos clérigos católicos, afirmando que os padres que cometeram abusos causaram um dano vergonhoso e que eles não podem desacreditar a missão religiosa que "permanece grande e pura".


Hoje, o Vaticano divulgou uma carta do papa dirigida aos seminaristas na qual expressa "profunda vergonha e pesar" pelo escândalo de abusos sexuais que atingiu a Igreja Católica Apostólica Romana. "Ele declarou que "graças a Deus, todos nós conhecemos padres exemplares" que escolheram uma vida de celibato.

Algumas pessoas questionaram se o celibato não tem sua parcela de culpa no escândalo, mas o Vaticano afirma que o celibato não é responsável pelos casos. Recentemente, dois bispos belgas questionaram abertamente a exigência do celibato.

Fonte: http://www.estadao.com.br

É errado romper um noivado?


É errado romper um noivado? (mp3)

Acontece com uma certa frequência, e muitos consideram normal desistir do casamento durante o período que conhecemos como noivado. Mas, outros têm perguntado se não seria pecado cancelar o casamento depois de ficarem noivos.

O noivado, como normalmente entendido na cultura atual, é uma expressão de intenção que quase sempre termina no casamento. Não é visto pelo governo como um contrato fechado, tanto que os dois continuam solteiros independentes até o casamento. Terminar o noivado não exige nenhum processo legal parecido com o divórcio. No geral, as pessoas entendem o noivado como uma afirmação de intenção, mas entendem que este período é um tempo para se preparar e refletir sobre a seriedade do compromisso do casamento.


No compromisso mais sério nos tempos bíblicos, quando os homens “desposavam” as mulheres como um passo para o casamento, ainda existia a possibilidade de terminar, como José pretendia fazer com Maria (Mateus 1:18-19).


Mesmo quando se trata de contratos legais, o Antigo Testamento aconselhava os fiéis a procurar uma saída honesta dos compromissos irrefletidos que trariam prejuízo (Provérbios 6:1-5). A solução foi pedir que a outra parte livrasse a pessoa do seu compromisso. É normalmente entendido que qualquer dos dois pode pedir cancelamento do noivado. Enquanto não firmar o compromisso do casamento, existe a possibilidade de terminar.


Antes de casar, ou até antes de ficar noivo, deve pensar bem nas implicações deste passo na vida. O casamento é para a vida toda: “Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal” (Romanos 7:2).


Há muitas coisas que devem ser examinadas antes de se casar, mas vamos resumir as questões em duas:


(1) Você está realmente preparado para assumir o compromisso do casamento e ser absolutamente fiel durante toda a sua vida?


(2) A pessoa com quem você quer casar está preparada para assumir e cumprir este mesmo compromisso?


Se respondeu “não” para uma ou as duas perguntas, não se case!


“Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (Provérbios 19:2).

–por Dennis Allan

Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/

É lícito comer coisas sacrificadas aos ídolos?

É lícito comer coisas sacrificadas aos ídolos? (mp3)

Abordagens superficiais e tendenciosas podem nos conduzir ao pecado. Um exemplo que nos ensina a importância de cautela é a questão de alimentos. Uma vez que não vivemos hoje sujeitos às leis sobre alimentos dadas por meio de Moisés aos israelitas, algumas pessoas acreditam que estejamos totalmente livres de restrições em relação à comida. Especificamente, acreditam e ensinam que não há problema em comer carnes sacrificadas aos ídolos. É esse o ensinamento do Novo Testamento? Vamos observar alguns fatos:

(1) Temos muitas liberdades hoje, na questão de alimentos, que os israelitas sob a lei não tiveram. O princípio geral é que todos os alimentos são puros (Marcos 7:19). Paulo ensinou que a lei do Antigo Testamento tinha sido cumprida e que passou como uma sombra (Colossenses 2:16-17).

(2) Alguns comentários de Paulo em 1 Coríntios, lidos isoladamente, dão a impressão que esta liberdade inclui coisas sacrificadas a ídolos. Ele adverte sobre o perigo de ofender a consciência de um irmão fraco, mas parece que apóia a prática em si, de comer carne sacrificada aos ídolos (1 Coríntios 8). Ele diz que “todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 10:23).

(3) Mas um estudo mais cuidadoso destes trechos nos leva a outra conclusão. Enquanto Paulo começa e termina com questões de consciência e respeito para com os irmãos, o argumento principal deste trecho é outro. Ele claramente diz que devemos fugir da idolatria, e que as coisas sacrificadas aos ídolos são sacrificadas a demônios (1 Coríntios 10:14-20). Afirma claramente que a participação da mesa dos demônios é impossível para aqueles que tem comunhão com Cristo, pois não devemos nos associar aos demônios (1 Coríntios 10:20-22).

(4) As palavras do próprio Jesus no Apocalipse esclarecem esta questão. Ele claramente condenou aqueles que ensinavam que era permitido comer coisas sacrificadas aos ídolos (Apocalipse 2:14-16). A igreja de Pérgamo errou por não rejeitar os falsos mestres que aprovavam tais práticas.

Qualquer igreja fiel ao Senhor hoje deve, também, rejeitar os falsos mestres que incentivam as pessoas a pecar contra o Senhor, comendo coisas sacrificadas aos ídolos. O motivo é simples: “Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21). Vamos fugir da idolatria!

–por Dennis Allan

Fonte: http://estudosdabiblia.net

sábado, 16 de outubro de 2010

O cristão pode julgar?

Por Ciro Sanches Zibordi*

Embora concordem no todo ou em parte com o que lêem aqui, muitos têm dito: “Não cabe a nós julgar”,“Quem é você para julgar?” ou, ainda, “Somos o único exército que mata os seus soldados”.

Ora, como diz a Palavra de Deus, “já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus”(1 Pe 4.17). E, se alguém ainda pensa que não cabe a nós julgar, e que o fato de reconhecermos os nossos erros e combatê-los segundo a Bíblia é “matar soldados”, é bom que reflita com base nos pontos mencionados abaixo:

1. Segundo a Bíblia, nunca devemos desprezar pregações, ensinamentos, profecias, hinos de louvor a Deus, bem como sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Ts 5.19,20). Nesse sentido, de fato, não devemos julgar. Mas cabe a nós provar, examinar se tudo é aprovado pelo Senhor (At 17.11b; 1 Ts 5.21; Hb 13.9). Em 1 Coríntios 14.29 está escrito: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. E, em 1 João 4.1, lemos: “Amados, não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. Este é o tipo de julgamento que faço neste blog.

2. Devemos julgar segundo a reta justiça (Jo 7.24), e não pela aparência, por preconceito ou mágoa de alguém. Jesus condenou o julgamento no sentido de caluniar: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1), mas, no mesmo capítulo, Ele demonstrou que devemos nos acautelar dos falsos profetas e apresentou critérios pelos quais podemos julgar, isto é, discernir, provar, examinar (Mt 7.15-23).

3. Sempre devemos julgar pela Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14), pois ela está acima de mim, de você, de nós, do cantor fulano, do pregador beltrano, da vocalista cicrana, dos anjos (Gl 1.8), da igreja tal, etc. Leia 1 Coríntios 4.6; Salmos 138.2.

4. Devemos julgar de acordo com a sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22). A verdadeira Igreja de Cristo é a que o acompanha, o segue, e não aquela que segue ao seu próprio caminho. Em Apocalipse 2 e 3 vemos exemplos de igrejas que agradavam a Jesus (a minoria) e de outras, que não faziam a vontade dEle.

5. O julgamento deve ocorrer também segundo o dom de discernir os espíritos dado às igrejas de Cristo (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18). Mas a falta deste dom em algumas igrejas locais faz com que os crentes se conformem com o erro e digam: “Quem sou eu para julgar?”, etc.

6. Devemos julgar tudo com bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11). Você pode me julgar, analisar o que eu escrevo, examinar, contestar, sabia? Mas com bom senso, à luz da Palavra de Deus, e não de maneira agressiva, com um comportamento de fã, defendendo o seu grupo ou seu cantor preferido. E não basta fazer citações bíblicas. É preciso saber citar versículos bíblicos que estejam em harmonia com contexto. É necessário saber manejar bem a Palavra de Deus (2 Tm 2.15).

7. Devemos julgar, ainda, de acordo com cumprimento da predição, no caso da profecia (Ez 33.33; Dt 18.21,22; Jr 28.9), se bem que apenas isso não é suficiente para autenticá-la (Dt 13.1,2; Jo 14.23a). Com já mencionei neste blog, a “apóstola” tal (Alguém sabe do seu paradeiro?) afirmou que Jesus voltaria num dos sábados de julho de 2007? Muitos esperaram o seu cumprimento até o último sábado... Mas, no caso desta predição, não era nem necessário esperar, pois já estava reprovada desde o início pelo teste da Palavra!

8. Finalmente, devemos julgar de acordo com a vida do pregador, da cantora, do profeta ou do milagreiro (2 Tm 2.20,21; Gl 5.22):
.
* Ele tem uma vida de oração e devoção a Deus?
* Ele honra a Cristo em tudo, não recebendo glória dos homens?
* Ele demonstra amar e seguir a Palavra do Senhor?
* Ele ama os pecadores e deseja vê-los salvos?
* Ele detesta o mal e ama justiça?
* Ele prega contra o pecado, defende o evangelho de Cristo e conduz a igreja à santificação?
* Ele repudia a avareza, ou ama sordidamente o dinheiro?

"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis" (Mateus 7.15-16).

Fonte: Blog do Ciro

* Pregador do Evangelho, ensinador, escritor, articulista, pastor na Assembleia de Deus no bairro de Cordovil, Rio de Janeiro-RJ. Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e da Casa de Letras Emílio Conde. Colunista da Revista ECLÉSIA. É também autor dos livros "Perguntas Intrigantes que os Jovens Costumam Fazer" (2003), "Adolescentes S/A" (2004), "Erros que os Pregadores Devem Evitar" (2005), "Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria" (2006), "MAIS Erros que os Pregadores Devem Evitar" (2007), todos editados pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD. Além disso, é coautor e editor-assistente da obra "Teologia Sistemática Pentecostal", lançada em 2008 pela CPAD.

Extraído de: http://reflexoes-biblicas.blogspot.com/2010/02/crente-pode-julgar.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010